quinta-feira, 27 de maio de 2010

UM NOVO HOMEM???????















Bom, Na Edição da VEJA, número 1822, de 1° de Outubro de 2003, traz uma repostagem sobre um novo perfil masculino dentro desse mundo globalizado. Coloquei uma parte para vocês apreciarem. Se quiserem ler na integra, basta entrar no final do texto no link. Espero que apreciem.

"[...]É sempre sexo. O resto é acessório. Ou acessórios, para ficar mais de acordo com o que parece ser uma daquelas mudanças duradouras que ocorrem nas grandes cidades e que, depois, levadas pela televisão, acabam chegando a lugares mais distantes. As pesquisas e estatísticas mostram que o que antes era definido apenas como "vaidade masculina", a preocupação dos homens com a forma física, os cabelos e as roupas, se tornou um movimento comportamental bem mais definido e complexo. Não é somente de aparência que se fala, mas de uma nova maneira de ver o mundo, de atuar nele de uma forma impensável para as gerações passadas. Como explica o psicólogo americano Alon Gratch, autor do livro Se os Homens Falassem: "O que está acontecendo, no fundo, é uma incursão masculina pelo universo feminino em quase todos os seus domínios. O mais visível deles, obviamente, é o da aparência. Mas a transformação é mais profunda". O homem começou a admitir que tem emoções e as esconde cada vez menos. Sente-se mais à vontade com suas preferências estéticas e valoriza com mais desembaraço o aspecto afetivo na relação com a família e os amigos.
O interesse pela "feminilização" do homem vai além das aparências. Uma busca no banco de dados Factiva, da empresa noticiosa americana Dow Jones, mostra 470 reportagens produzidas sobre esse novo tipo em todo o mundo só nos últimos seis meses. Uma delas, do jornal mexicano El Norte, lembra que o fenômeno pode ser observado nas grandes cidades do país e que ele seria a primeira "regressão consistente no machismo do homem mexicano". É um feito e tanto. Octavio Paz, escritor mexicano ganhador do Prêmio Nobel, escreveu que "o machismo está perdido na alma mexicana como em um labirinto", de onde não sairia nunca.
Há alguns anos os homens vêm se desfazendo de uma auto-imagem secular que ficou mais ou menos intocada até os anos 60. Segundo essa imagem, o papel do homem na sociedade era muito simples. Ele sustentava a casa e, em reconhecimento à atribuição de provedor, tinha o direito quase divino de mandar na mulher e nos filhos. Essa fortaleza de certezas vem ruindo aos poucos. Caiu primeiro na família, com a rebeldia dos filhos e a aprovação do divórcio. Depois no trabalho. Hoje as mulheres são maioria em muitas empresas e ocupam cargos de chefia em número muito superior ao de qualquer outro período da história. Finalmente, a fortaleza do homem ruiu nas relações interpessoais. As mulheres atualmente tomam a iniciativa das paqueras e as mais velhas e ricas escolhem os parceiros entre os indivíduos mais novos e mais atraentes. Até bem pouco tempo atrás, essa iniciativa era privilégio de homens. Não é mais.
Em compensação, o homem foi ganhando a liberdade de fazer outras coisas que pareciam privilégio das mulheres, entre elas o direito de se valer de todo o instrumental estético e médico para melhorar a aparência e adiar a velhice e até o de se interessar por moda e decoração. "Mulheres, é de dar medo. Eles cozinham melhor, vestem-se melhor e decoram a casa melhor do que nós", escreveu Sheerly Avni, redatora da revista de internet Salon.com, em um artigo sobre a multiplicação desse novo tipo de homem. Avni se lamenta com ironia e bom humor: "As mulheres passaram os últimos quarenta anos conquistando o mundo masculino. Aprendemos até a caçar. Hoje podemos matar um coelho a tiros, mas não sabemos cozinhá-lo. No pós-feminismo descobrimos que os homens agora são melhores em tudo o que julgávamos território exclusivamente nosso."
O homem descrito dessa forma representaria apenas o lado mais mercadológico de uma transformação mais profunda, porque também é mental, que alguém definiu brilhantemente como a transição do homem de "neandertal a ornamental". Por razões culturais específicas, a humanidade escapou da lei biológica segundo a qual o macho é o fator ornamental da espécie. Em quase todos os animais superiores, o macho, mesmo quando não é maior, é mais colorido e mais ornamentado exteriormente que a fêmea. Alguns estudiosos acham que o homem substituiu esse "pavonismo" exterior pela capacidade verbal. Ele a usa para impressionar a fêmea, assim como os bichos utilizam suas penas e juba. Com a intensa preocupação com a aparência, o homem estaria retomando agora seu papel ornamental. "Há um deslocamento extraordinário nas placas tectônicas dos sexos. Toda a nossa velha forma de pensar tem de ser revista", diz Barney Brawer, psicólogo-chefe do Boys' Project, da Universidade Tufts, nos Estados Unidos. O projeto de Brawer estuda as diferenças entre meninos e meninas, que ele avalia e compara em milhares de variáveis. Na contabilidade de Brawer, as mulheres estão muito à frente, do ponto de vista emocional e nas virtudes que ele associa à civilização, como a capacidade de conciliação e de desfrutar prazer estético. "Nós, homens, estamos hoje no estágio evolutivo da espécie em que as mulheres estavam há três décadas", diz Brawer[...]"

Fotos e reportagem : http://veja.abril.com.br/011003/p_062.html

sobrehumanas.blogspot.com/2009_09_01_archive.html

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Profissão x Preconceito

Como pode em uma civilização que julga-se tão moderna, ainda existir um sentimento tão primitivo, quanto o preconceito. Somos todos iguais, embora a "fachada" seja diferente e lutamos por direitos e deveres iguais, então porque na hora de colocarmos isso em prática, a situação muda de figura?
Secretariado é uma profissão que tem em sua maioria mulheres, mas não é por isso que os homens devem ser discriminados. Competência é uma qualidade sem gênero, então não importa o sexo e sim as habilidades de cada um.
Claro que com a sociedade que estamos habituados, tudo torna-se mais dificil, pois um homem, mesmo gostando muito da profissão e ter nascido para isso, irá pensar duas vezes antes de assumir um cargo publicamente, com medo do que irão dizer a seu respeito.

sábado, 15 de maio de 2010

A Presença Masculina














O regresso de profissionais do sexo masculino é fundamental para uma nova mudança de perfil, caracterizada, principalmente, pela maior valorização da capacidade de liderança, raciocínio lógico e da objetividade. Além disso, uma maior presença masculina auxiliaria na difusão de nossa formação acadêmica e gerencial, desvinculando-se dos estereótipos e preconceitos passados, ligados a figura da mulher.Atualmente, o mercado de trabalho está igual para todos, não podemos nos deter nos conceitos antigos de que essa profissão é de mulher, e aquela é de homem. O que vale não é o sexo, e sim sua competência.

Preconceito : Ainda Existe?




Atualmente, encontramos mulheres trabalhando como motoristas de ônibus, de caminhão, exercendo cargos políticos, tudo com uma grande habilidade. Mas encontramos, homens trabalhando como secretário(os) ?
Isso, você dificilmente encontra, pois o preconceito existe e de todas as maneiras ele surge. Como, por exemplo, na televisão, em novelas, programas, onde existem secretárias, eles não deveriam também colocar um homem para fazer o papel de secretário??
A televisão não quer quebrar um paradigma existente desde a Revolução Industrial, onde, a mulher começou a ocupar o cargo, devido a escassez da mão-de-obra masculina para executar, e a ocorrência da crescente inserção das mulheres no mercado.
Outra forma de discriminação existente, contra a mulher, é o salário. Onde pessoas de sexo oposto, mas com as mesmas funções, o sexo masculino fala mais alto e seu salário é mais elevado.Qual a sua opinião sobre isso? Há preconceito?